Foi a partir da década de 40 com a criação dos decretos nº 3.855 de 1941 e o decreto nº 6969 de 1944 que deram origem a criação do Estatuto da Lavoura canavieira, ficando ele sob a direção do Instituto do Açúcar e do Álcool o IAA que subiu o preço da cana e do açúcar, que agravou-se a situação social econômica e financeira da chamada classe média rural da zona da mata Pernambucana. Foi a retomada das terras cedida a pequeno lavrador e ao foreiro. Assim extinguiu a classe média rural o que foi um verdadeiro terrorismo rural.
Os que não se sujeitaram a passar a ser classe baixa e explorada em pé de igualdade com a terceira categoria migraram para as clamadas pontas de ruas, hoje periferias foi dai o início do processo do êxodo rural forçado para dentro das cidades, lá chegando não tendo outra especialidade senão agricultura, ficaram como peixe fora da água, dai engrossa a fileira da marginalização e a prostituição nos centros urbanos consequência de uma política econômica desastrosa e criminosa.
Essa era a situação dos trabalhadores do campo em Pernambuco principalmente na zona da mata antes do sindicalismo rural.